21 agosto 2025 - 04:15
Empregados da Microsoft protestam contra o apoio da empresa ao genocídio em Gaza

Trabalhadores e ativistas exigem que a Microsoft encerre contratos com Israel e denunciam que sua tecnologia alimenta o genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza.

Empregados e ativistas se reuniram na sede da Microsoft em Redmond, Washington, para exigir que a companhia rompa seus vínculos com o regime israelense e deixe de fornecer tecnologia usada no genocídio em curso contra Gaza.

O protesto, iniciado na terça-feira com cerca de três dezenas de participantes, ocorreu na praça central do campus principal, onde montaram barracas e declararam a área como um “espaço liberado”.

Por meio de um megafone, o ex-funcionário e organizador Hossam Nasr denunciou que “durante 22 meses de genocídio, Israel — com o apoio tecnológico da Microsoft — mata e fere crianças palestinas a cada hora”.

Uma hora depois, a polícia de Redmond advertiu os manifestantes de que estavam em uma propriedade privada e poderiam ser presos. Os ativistas recolheram suas barracas e faixas para se reagrupar em uma calçada próxima.

Há mais de um ano, um coletivo de empregados chamado “No Azure for Apartheid” vem pressionando a Microsoft a cancelar seus contratos com o regime e suas instituições militares, lembrando que a nuvem Azure tem facilitado a vigilância e os ataques contra os palestinos.

Vários organizadores foram demitidos sob o argumento de “protestos não autorizados”, embora trabalhadores atuais e ex-funcionários continuem denunciando a cumplicidade da empresa. “A Microsoft é a maior fabricante digital de armas a serviço do genocídio em Gaza”, afirmou a funcionária Nisreen Jaradat.

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