Empregados e ativistas se reuniram na sede da Microsoft em Redmond, Washington, para exigir que a companhia rompa seus vínculos com o regime israelense e deixe de fornecer tecnologia usada no genocídio em curso contra Gaza.
O protesto, iniciado na terça-feira com cerca de três dezenas de participantes, ocorreu na praça central do campus principal, onde montaram barracas e declararam a área como um “espaço liberado”.
Por meio de um megafone, o ex-funcionário e organizador Hossam Nasr denunciou que “durante 22 meses de genocídio, Israel — com o apoio tecnológico da Microsoft — mata e fere crianças palestinas a cada hora”.
Uma hora depois, a polícia de Redmond advertiu os manifestantes de que estavam em uma propriedade privada e poderiam ser presos. Os ativistas recolheram suas barracas e faixas para se reagrupar em uma calçada próxima.
Há mais de um ano, um coletivo de empregados chamado “No Azure for Apartheid” vem pressionando a Microsoft a cancelar seus contratos com o regime e suas instituições militares, lembrando que a nuvem Azure tem facilitado a vigilância e os ataques contra os palestinos.
Vários organizadores foram demitidos sob o argumento de “protestos não autorizados”, embora trabalhadores atuais e ex-funcionários continuem denunciando a cumplicidade da empresa. “A Microsoft é a maior fabricante digital de armas a serviço do genocídio em Gaza”, afirmou a funcionária Nisreen Jaradat.
.....................
308
Your Comment